Dia desses, conversando com Tullio, falávamos sobre o tempo e a vida, e o que resta a cada um de nós. Ele me perguntou, provocação, na verdade, “e se mais nada de extraordinário acontecer na sua vida daqui pra frente?”.
Nunca tinha pensado sobre isso. Mas não sinto hoje nenhuma necessidade de viver novas experiências. Sei que elas vão acontecer, mas não as busco. Sei lá. Vivi tanto sentimento bom e tanto sentimento difícil. Me sinto bem com tudo isso. Se minha vida fosse só essa que vivi até agora, teria sido fantástica.
Mas há sempre mais… porque nada finda. Há ainda muitos sonhos a sonhar e muita alegria a enxergar, especialmente nos olhos de Sophia. Ela carrega minha esperança… Sem esperança não somos muita coisa.
E, respondendo a provocação do meu amigo… hoje de manhã, pela décima quinta vez, desejei feliz aniversário pra Sophia. Ele respondeu com um abraço, um sorriso e “eu te amo”.
O cotidiano vai ser sempre extraordinário.
Fim (?)